O presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou nesta quinta-feira (02) que não tomou a vacina contra a Covid-19. O chefe do Executivo repetiu que a vacinação é facultativa e questionou pedido de autorização da Pfizer sobre vacinar crianças.
“Eu vejo – acompanho mídias sociais e o pessoal mostra para mim– muita
gente de esquerda, em especial, querendo a minha morte. Se quer a minha morte,
por que fica querendo exigir que eu tome a vacina? Deixa morrer, problema é
meu, tá?”, disse em live nas redes sociais.
Aos 66 anos, Bolsonaro poderia ter se vacinado desde 3 de abril no
Distrito Federal. O chefe do Executivo afirma que as vacinas são experimentais
e que já foi infectado pelo vírus e, por isso, estaria mais imune. O presidente
foi diagnosticado com covid-19 em julho do ano passado.
Na transmissão ao vivo desta quinta-feira Bolsonaro falou sobre a
possibilidade da farmacêutica Pfizer pedir autorização a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) para liberar a vacinação de crianças de 6 meses a
5 anos com o imunizante.
A agência ainda não recebeu pedidos formais da Pfizer para essa faixa
etária. A Anvisa ainda analisa a solicitação feita pelo laboratório para
imunizar crianças de 5 a 11 anos. O presidente é crítico da farmacêutica, pois
afirma que a empresa não se responsabiliza por efeitos colaterais causados pela
vacina.
Bolsonaro declarou ser uma “decisão complicada para qualquer pai”
escolher se vacinará ou não o filho contra a Covid-19.
“Não vou entrar em detalhes se Anvisa vai aprovar ou não, até porque não
tenho qualquer ação diante da Anvisa. A Anvisa é independente, mas eu
perguntaria para a Anvisa isso continua na bula da Pfizer ‘não nos
responsabilizamos por qualquer efeito colateral’?”, disse.
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