As festas de Natal e réveillon em Pernambuco, segundo o governo, podem ser realizadas para o público de, no máximo, 300 pessoas sem que seja necessária o controle do esquema vacinal completo. Caso a quantidade de pessoas ultrapasse esse limite, será necessário um esquema para comprovar que os participantes tomaram as duas doses da vacina contra a Covid-19.
Os detalhes sobre os eventos de fim de ano foram dados pelo
secretário de Saúde, André Longo, em entrevista coletiva, no palácio do Campo
das Princesas, sede do governo estadual, no Centro do Recife.
Longo afirmou que o cenário “é positivo” e houve “avanços”.
Por isso, não haverá restrição de eventos públicos, mas o governo pede que as
“pessoas usem máscaras”.
O gestor disse que “não é recomendável fazer eventos com mais
de 300 pessoas que não seja controlado apenas para pessoas vacinadas”. Ele
reforçou que também é preciso usar máscaras e manter o distanciamento.
“A gente espera que os municípios sigam essas recomendações.
Pode ter uma missa, alguns eventos, desde que sigamos os protocolos. Então, é
possível ter um evento natalino sim, com luzes, desde que não se promova
aglomeração, que se mantenha o uso da máscara. É preciso que as pessoas ajudem
com seu comportamento, que evite o comportamento de risco”, destacou.
Ainda segundo o secretário, é preciso que as pessoas entendam
que a pandemia continua e que os cuidados como distanciamento e uso de máscara
são necessários. Ele descartou completamente a possibilidade da liberação do
uso de proteção em locais abertos.
André Longo ressaltou que é possível fazer um evento no Natal
ou réveillon, desde que a prefeitura ou órgão que promover o evento se
comprometa em garantir o máximo de segurança sanitária naquele espaço onde ele
será realizado.
“A gente sabe que as pessoas estão querendo consumir
entretenimento. Não achamos que seja um pecado, mas para quem tomou suas duas
doses, eventualmente até a dose de reforço. O melhor amigo do vírus é o
entretenimento desorganizado, a falta de cuidado. Especialmente quando estamos
vivendo a introdução de uma nova variante, que traz incerteza”, disse.
Antes das recomendações do governo, municípios se adiantaram
e descartaram a realização de eventos.
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