O policial militar que aparece num vídeo puxando um homem negro algemado a uma moto em São Paulo pode responder por tortura, racismo e abuso de autoridade. Segundo o portal G1, a insituição o afastou.
"O PM deve responder por crimes de tortura e abuso de autoridade", disse nesta quarta-feira (1º) o advogado Ariel de Castro Alves, membro do Grupo Tortura Nunca Mais. "E dependendo do depoimento da vítima e de testemunhas, por racismo também", completou.
Segundo Ariel, os crimes de tortura, racismo e abuso de autoridade contra o policial militar poderiam ser investigados pela Polícia Civil em paralelo à apuração da Corregedoria da PM.
PM se posiciona
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que a corporação apura o caso. Segundo fontes do g1, o policial militar que puxa o homem negro algemado a moto foi identificado e afastado do trabalho nas ruas enquanto durar as apurações contra ele. O IPM servirá para avaliar a conduta do agente. Se for punido, ele poderá ser advertido, suspenso e até expulso.
"A Polícia Militar, imediatamente após tomar ciência das imagens, determinou a instauração de um inquérito policial militar para apuração da conduta do referido policial e o seu afastamento do serviço operacional. A Polícia Militar repudia tal ato e reafirma o seu compromisso de proteger as pessoas, combater o crime e respeitar as leis, sendo implacável contra pontuais desvios de conduta", informa o comunicado da corporação.
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