Familiares e amigos da vítima disseram ao UOL que o homem era ex-namorado, e não "namorado", como aponta a polícia.
Eles contam que a jovem saiu de casa no domingo (4), quando teria sido vista pelo ex-namorado enquanto conversava com um colega. O ex teria tirado satisfação com a jovem, que afirmou que eles já haviam terminado o relacionamento.
A mulher teria sido seguida pelo ex, amarrada e espancada dentro da própria casa, na madrugada de segunda. Ela estaria embriagada no momento das agressões.
Myrella foi levada pelo ex para um sítio, onde a mãe do suspeito teria tentado socorrê-la, disseram os familiares. Na tarde do mesmo dia, vendo a mulher muito debilitada, mãe e filho teriam levado a jovem a um hospital da cidade.
Deram entrada no hospital como se tivesse ocorrido uma queda de moto. O nome de mãe e filho não foram divulgados.
Myrella passou por cirurgia de emergência e teria perdido metade do fígado e do rim em razão das agressões. Ela morreu na noite de ontem.
Amigos afirmam que o ex de Myrella e a mãe dele coagiram a jovem para que ela não dissesse o que tinha realmente acontecido..
"O motivo de ele ter batido e matado ela [Myrella] foi porque ela disse que não queria mais nada com ele porque queria viver a vida ela, estava conseguindo várias vagas de emprego. Ela estava seguindo a vida normalmente e ele não aceitou só porque ela estava conversando com outro cara sobre trabalho [no domingo]."
O que disse a Polícia Civil?
"Nenhuma hipótese está sendo descartada, serão investigadas todas as possibilidades", ressaltou a Polícia Civil, ao ser questionada sobre a denúncia de feminicídio feita por familiares e amigos. A corporação informou que a apuração segue em andamento até o esclarecimento dos fatos.
"Mais detalhes não podem ser fornecidos no momento, para não atrapalhar as diligências", finalizou a corporação.
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