O programa "Linha Direta" exibiu, nessa quinta-feira (8), a história de Heloísa Borba Gonçalves, 73. Conhecida por "Viúva Negra", ela é procurada pela Interpol e foragida da Justiça há mais de 50 anos por suspeita em participação nas mortes de ex-maridos.
O programa policial mostrou a história das vítimas de Heloísa. Além de ser procurada pela Justiça brasileira, ela integra a lista de pessoas mais procuradas do mundo e do Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, o FBI.
Conforme cartaz de "Procura-se" apresentado no "Linha Direta", Heloísa Borba também é suspeita de crimes de fraude e estelionato. As ações começaram em 1977.
CASOS ENVOLVENDO COMPANHEIROS
O primeiro mistério envolvendo Heloísa foi no acidente de carro de um ex-marido — um médico alemão, Guenther Wolf.
Curiosamente, o fato se deu seis meses depois a ela ter dado à luz Vitória Leticia e a registrado como filha de Guenther, que herdou toda a fortuna do médico.
Em 1977, Carlos Pinto da Silva, companheiro de Heloísa, sofreu um atentado a tiros em Salvador, mas sobreviveu.
Cinco anos depois, em 1982, ela conheceu o português Irineu Duque Soares, no Rio de Janeiro. Eles se casaram e cinco meses depois o homem foi assassinado. Heloísa herdou os bens ao registrar mais um bebê em seu nome.
Pedro conversou com familiares e apresentou a história das vítimas da 'Víuva Negra', como a do empresário Nicolau Saad
Em 1990, aos 40, ela se aproximou de Nicolau Saad, que também foi morto tempos depois. Dois anos depois, o coronel Jorge Ribeiro, outro companheiro de Heloísa, foi brutalmente assassinado. No ano de 1993, Wagih Murad, 84, outro ex-marido morreu após um atentado.
Com a morte dos homens que se relacionou, Heloisa teria herdado sete apartamentos em Copacabana, três no Leblon, duas casas no Jardim Botânico, três lojas e um apartamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
HELOÍSA SEGUE FORAGIDA DA JUSTIÇA
Mulher segue sendo procurada pela Justiça
Heloísa Borba Gonçalves foi denunciada há quase 20 anos, em 2004, pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Conforme destacou o programa policial, ela é acusada de ter se envolvido na morte dos ex-maridos.
Conforme matéria do portal Uol, investigações do FBI em 2013 rastrearam Heloísa na Flórida, nos Estados Unidos, com outro nome: Heloísa Saad Lopez, mas até hoje seu paradeiro é desconhecido.
A condenação de Heloisa se deu em 2011, depois de ter faltado em cinco julgamentos no 1º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Desde então, segue foragida da Justiça.
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