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sábado, 17 de junho de 2023

Mulher denuncia vizinho por assediar e vigiar sua rotina; vítima colocou faixa na janela pedindo socorro

A coordenadora de eventos Denize Kaluf, de 59 anos, que vive na Vila Gumercindo, na Zona Sul de São Paulo, colocou uma faixa na sacada do seu apartamento para pedir socorro e comunicar aos vizinhos do condomínio sobre agressões sofridas.

Segundo ela, o agressor é um vizinho. A vítima alega que vem sendo xingada desde 2021, já fez inúmeras reclamações para o condomínio do agressor e três boletins de ocorrência sobre o caso, mas até agora nada foi feito.

"Começou em 2021, no início eu ouvia as ofensas, mas não tinha certeza que era comigo. Em dezembro de 2021, comecei a notar que as ofensas tinham um alinhamento com as coisas que eu fazia no meu apartamento. Até que um dia, em abril de 2022, fui até a cozinha, estava com as janelas abertas e ouvi 'sai do celular vagabunda, vai buscar o que fazer'. Tudo que estava acontecendo no meu apartamento era motivo para injúrias o tempo todo", afirma Denize ao G1.

Ela fez um boletim de ocorrência do caso em 2022, mas acabou perdendo o prazo de representação. A vítima foi procurada por uma outra vizinha, que morou no mesmo prédio do homem e já tinha feito uma ocorrência contra ele, em 2021. "Essa mulher saiu do prédio por medo", contou.

"Nesse ano as ofensas ficaram mais frequentes, ele me chama de vadia, lixo, vagabunda, fofoqueira o tempo inteiro. Eu cheguei no meu limite e fiz uma reclamação para o síndico do prédio pedindo socorro e ele me disse que eu precisava formalizar por e-mail, algo que já tinha feito centenas de vezes. No dia 2 de junho aconteceu de novo, eu saí na sacada e comecei a gritar com ele. Nessa semana, eu já estava sem dormir, com o emocional abalado e resolvi fazer a faixa para chamar a atenção do edifício", relatou a vítima.

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