Pedro Rodrigues Filho, conhecido como "Pedrinho Matador", foi morto a tiros e degolado com uma faca de cozinha em março deste ano na rua de casa, na cidade de Mogi das Cruzes, Grande São Paulo. Ele foi assassinado por homens que chegaram no local do crime a bordo de um veículo, que foi abandonado durante a fuga.
A Polícia Civil de Mogi das Cruzes decretou a prisão preventiva de um dos principais suspeitos de matar o serial killer que dizia ter assassinado mais de 100 pessoas, entre elas o próprio pai.
O nome do suspeito não foi revelado pela instituição como forma de preservar a apuração do crime que ainda está em curso. O que é trabalhado com a principal linha de investigação é que o serial killer teria contrariado traficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) devido aos vídeos que ele publicava em um canal no Youtube.
No canal, Pedrinho, que se tornou evangélico, se autodenominava "Pedrinho ex-Matador com Jesus" e fazia críticas a lideranças do tráfico de drogas. Os criminosos, incomodados com os ataques, teriam pedido autorização à "alta cúpula" do PCC para executar o crime.
O serial killer estava em liberdade desde 2018, depois de ter cumprido mais de 40 anos de prisão. Ele foi condenado por 71 homicídios. Quando foi morto, Pedrinho estava sentado em uma cadeira em frente a uma residência. Testemunhas dizem que um dos suspeitos usava uma máscara de palhaço.
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