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quarta-feira, 11 de março de 2020

Bovespa opera em queda superior a 10% e negociações são interrompidas


O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda superior a 10% no início da tarde desta quarta-feira (11) e teve as negociações suspensas pela segunda vez nesta semana, segundo o G1. Os negócios seguem pressionados pela queda no preço do petróleo e pelo temor sobre o impacto da epidemia de coronavírus na economia global. Às 15h16, o Ibovespa tinha queda de 10,11%, a 82.887 pontos. Veja mais cotações.

Na segunda-feira, logo pela manhã, os negócios também foram suspensos, quando o Ibovespa recuou 10,02%. Pela regra da B3, quando a queda passa de 10% é acionado automaticamente o circuit breaker, mecanismo que interrompe as negociações de papéis por 30 minutos.

Nesta quarta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de Covid-19. De acordo com a OMS, o número de casos, mortes e países afetados deve subir nos próximos dias e semanas. As ações da Petrobras tinham queda de quase 9%, acompanhando o recuo nos preços do petróleo após Arábia Saudita anunciar plano para ampliar capacidade de produção. Já o dólar era negociado em alta, no patamar de R$ 4,70.

Nos EUA, os principais índices de Wall Street operam em queda com os investidores céticos sobre o plano de estímulo do presidente Donald Trump para combater a epidemia de coronavírus.

Os investidores avaliam também nesta quarta as medidas de estímulo para ajudar a minimizar os impactos econômicos do avanço do coronavírus no bloco europeu. O Banco da Inglaterra (BoE) anunciou uma corte emergencial de 0,5 ponto percentual nos juros, em um esforço para estimular a economia e evitar o risco de uma recessão.

Cenário doméstico

No âmbito doméstico, operadores analisavam dados sobre a inflação oficial do Brasil, que acelerou para 0,25% em fevereiro, mas registrou a taxa mais baixa para o mês em 20 anos, dando apoio às apostas de novo corte na taxa básica de juros na semana que vem.

Também nesta quarta o Ministério da Economia informou que sua estimativa oficial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi revisada de 2,4% para 2,1%.

"Estamos monitorando de perto os desdobramentos do Covid-19 [coronavírus] e a recente queda no preço do petróleo e reafirmamos que a melhor resposta ao novo cenário é perseverar com as reformas fiscais e estruturais", informou o ministério.

Blog: O Povo com a Notícia