Após
a prisão em flagrante de cinco pessoas, por tentativa de fraude no concurso
público da Guarda Civil Municipal de Petrolina, realizado no último domingo
(30), a Polícia Civil e a Secretaria Executiva de Segurança Pública da
Prefeitura de Petrolina, realizaram uma coletiva de imprensa para esclarecer
sobre as investigações. As prisões foram resultado da operação ‘test failed’,
que começou ainda no mês de abril.
A
coletiva contou com a participação da delegada seccional de Petrolina, Isabella
Pessoa, do delegado responsável pela operação, Gregório Ribeiro, e do
secretário executivo de Segurança Pública, José Silvestre. A delegada seccional
abriu a coletiva informando sobre os resultados da operação. “Com a ação,
Polícia Civil garantiu para a sociedade lisura e credibilidade ao concurso e
atuou para expurgar qualquer irregularidade que pudesse acontecer, com a prisão
em flagrante dessas pessoas”, avalia.
O
delegado Gregório Ribeiro deu continuidade e informou detalhes da operação.
Segundo ele, os três candidatos presos em flagrante teriam comprado o gabarito
da prova por R$ 10 mil ao professor Dionísio Felipe dos Santos Júnior. Para
realização do esquema, eles teriam que enviar fotos da prova para Dionísio, que
responderia e enviaria as respostas por mensagem de texto.
O
professor foi preso em casa, após enviar as respostas. O policial militar
Jaílton Feitosa de Souza, que estaria ajudando o professor, também foi preso no
local. O PM ainda quebrou o próprio celular na tentativa de eliminar possíveis
provas. Durante a realização da prova, outras cinco pessoas também foram
conduzidas à delegacia por esconderem aparelhos celulares.
Questionado
sobre a possibilidade de anulação do exame, o secretário executivo de Segurança
Pública, José Silveste, afirmou que a tentativa de fraude não prejudicou o
exame. “As pessoas que receberam as mensagens não chegaram a preencher os
cartões de respostas e já foram eliminadas do certame. A organização do
concurso entende que não há necessidade de cancelar a prova, visto que não
houve vazamento da avaliação e, até agora, não há indícios de que a tentativa
de fraude tenha corrompido o exame”, afirma. A Polícia Civil vai
continuar investigando o caso.
Blog: O Povo com a Notícia