Estima-se que 198,1 mil brasileiros tiveram o WhatsApp clonado em todo o País
no mês de janeiro de 2020. Esse dado faz parte de um levantamento
realizado por um laboratório especializado em segurança digital, PSafe. O
estudo indica que há maior concentração de vítimas nos estados de São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Para realizar a clonagem, o golpista cadastra indevidamente o número de
telefone do usuário em um outro dispositivo e, após esse processo, um SMS
contendo o código de liberação de acesso é enviado para o celular da vítima. O
dono do número, então, é induzido a fornecer esse código de liberação ao
hacker, que ativa o acesso no próprio celular. Depois disso, a conta do
WhatsApp é bloqueada no celular da vítima.
Além da clonagem do WhatsApp, o levantamento da PSafe indica que foram
detectados 7.590 golpes únicos, que já impactaram, juntos, cerca de 13,6
milhões de usuários no Brasil.
Entre os golpes mais populares, estão a vaga de emprego falsa, que teve
5.054.090 milhões de acessos; cadastro no Bolsa Escola, com mais de 1
milhão de acessos; e a oferta de cartão de crédito para negativados, que
ultrapassou 210 mil acessos.
Quando analisados os dados da PSafe geograficamente, é encontrada uma
maior concentração de vítimas no estado de São Paulo, onde 41,2 mil pessoas
caíram em golpes online. Em segundo lugar, está o Rio de Janeiro, com 24,2 mil
vítimas; seguido de Minas Gerais, com 15,9 mil vítimas.
Como me
proteger desses golpes?
Aqui vão
algumas dicas:
Tenha
cuidado ao clicar em links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais.
Em caso de
vagas de empregos, verifique as informações compartilhadas nos sites oficiais
das empresas. Desconfie sempre de promoções, brindes e descontos, buscando
checar, também, por meios oficiais.
Para evitar
a clonagem do seu WhatsApp, ative a verificação em dois fatores.
A função
está disponível no próprio aplicativo e pode aumentar a segurança da conta.
Para ativar, abra seu WhatsApp, toque em Configurações, no caso de aparelhos
Android, ou Ajustes para iOS > Conta > Confirmação em duas etapas >
Ativar.
Caso esteja
em dúvida se um link é falso, é possível verificar no site do dfndr
lab.
Essa
checagem é rápida e determina se um site oferece algum tipo de risco. Para
realizar a verificação, basta copiar o link recebido e colar no local indicado
no site. (Via: Jc Online)
Blog: O Povo com a Notícia