Os policiais militares que
seguiam amotinados no 18º Batalhão da PM, em Fortaleza, votaram por terminar o
motim na noite deste domingo (1º).
Os policiais aceitaram a proposta definida no mesmo dia pela
comissão especial formada por membros dos três poderes no Ceará, assim
como por representantes dos policiais. Um dos pontos do acordo é que os
policiais retornem aos postos de trabalho nesta segunda-feira (2).
Os policiais terão apoio de instituições que não pertencem ao Governo do
Estado, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública,
Ministério Público e Exército. Ainda direito a um processo legal sem
perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório, e acompanhamento das
instituições.
O Governo do Ceará não vai realizar transferências de policiais para
trabalhar no interior do estado em um prazo de 60 dias contados a partir do fim
do motim. Haverá revisão de todos os processos adotados contra policiais
militares durante a paralisação.
Ainda garantia de investimento de R$ 495 milhões com o salário de
policiais até 2022, desocupação de todos os batalhões onde havia policiais
amotinados até 23h59 deste domingo e retorno aos postos de trabalho nesta
segunda.
As propostas foram apresentadas pelo ex-deputado federal Cabo Sabino,
líder dos policiais amotinados e que tem mandado de prisão em aberto por motim.
“Vocês acabaram de assinar minha demissão”, afirmou Sabino, após a votação.
A principal reivindicação dos policiais para encerrar o motim, a anistia
aos militares envolvidos na manifestação, não foi atendida pelo Governo do
Estado. (Via: G1)
Blog: O Povo com a Notícia