O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, falou sobre o quanto tem sido possível investir em projetos da pasta, graças ao fim da “mamata” dos grandes grupos de comunicação. Em discurso na Barragem do Alívio, no Rio Grande do Norte, Marinho disse que, “quando se esquece do supérfluo, interesses são atingidos” e que pessoas e grupos, antes acostumados a usufruir das estruturas do governo, hoje ficam incomodados.
– Quase 5 bilhões de reais por ano eram destinados aos
grandes grupos de comunicação do país. Essa grana acabou; esse dinheiro
minguou. A Rede Globo e os grandes anunciantes do país não têm mais recurso
público para ficar anunciando obra de governo federal não. Este recurso, que
antes era usado desta forma, agora é investido aqui, em Alívio, em Caiçara, em
Lages, disse o ministro.
De acordo com o ministro, tal “incômodo” gerado nesses grupos
que não são mais beneficiados acarreta críticas ao presidente Jair Bolsonaro.
– Nós temos um presidente que é agredido todos os dias porque
– olha que coisa engraçada – ele fala de família, de Deus, de pátria. Ele fala
de valores, e isso incomoda muita gente, por incrível que pareça. Parece que
essa gente ‘tá com saudade de dólar na cueca, de assalto à Petrobras, de
corrupção escancarada, de compra de parlamentar com o mensalinho, finalizou.
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