O aumento dos casos de varíola dos macacos no mundo colocou em alerta ao menos as secretarias de Saúde de quatro estados brasileiros, que aumentaram o nível de alerta para localizar casos suspeitos.
Bahia, Santa Catarina, Mato
Grosso do Sul e Espírito Santo emitiram alertas para as vigilâncias epidemiológicas aumentarem o nível de
atenção e permanecerem em sentinela para hipotéticos casos.
A doença já foi identificada em Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido,
Portugal, Espanha, Irlanda do Norte, Argentina, Alemanha, Bélgica, França,
Holanda, Itália, Suécia, Áustria e Suíça.
A
principal ordem é que os casos em investigação sejam comunicados para o
registro na Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública.
A
principal ordem é que os casos em investigação sejam comunicados para o
registro na Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública.
“Entre os cuidados, estão o de
abster-se de comer ou manusear caça selvagem, higienizar as mãos com água e
sabão ou álcool em gel, além de evitar contato com pessoas infectadas e usar
objetos de pessoas contaminadas e com lesões na pele”, informa, em nota.
Anvisa e Ministério da Saúde
Contra a doença, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) recomenda o distanciamento físico sempre que
possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos
contra a transmissão da varíola dos macacos.
O Ministério da Saúde instalou,
na segunda-feira (23/5), uma sala de situação para monitorar uma possível
chegada da varíola dos macacos no Brasil. Até o momento, o país não
identificou nenhuma infecção pela doença.
A doença
A doença foi diagnosticada pela primeira vez em humanos em 1970 e, de
acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente (homens gays ou
bissexuais, em sua maioria), provavelmente é transmitida por meio do sexo sem
proteção, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas
liberadas durante a respiração.
Os primeiros sintomas são febre,
dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos,
exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente
rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, até cair.
A varíola de macacos é transmitida, primariamente, por contato com esquilos ou
macacos infectados e é mais comum em países africanos – antes
do surto atual, só quatro países fora do continente já tinham identificado casos
na história.
Os cientistas acreditam que a
taxa de mortalidade da doença é semelhante à da primeira cepa da Covid-19, de 1
a cada 100 infectados.
Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a
condição (que é considerada erradicada no mundo) também serve para evitar a
contaminação. Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos
imunizados.
Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus
afirmam que o risco de um grande surto é baixo. (Via: Metrópoles)
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