A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu, através da Gerência de Monitoramento e Fiscalização, quatro alertas hidrológicos criados com informações de plataformas de coleta de dados.
Os boletins informam sobre cheias dos níveis dos rios, separados por
Bacias Hidrográficas, identificando os municípios que estão localizados, os
níveis de inundação, alerta, situação atual e a tendência. Os avisos valem para
o seguintes municípios:
Em São Benedito do Sul, o rio Piringi entrou em situação de alerta, mas
apresenta estabilidade;
Em São Lourenço da Mata, a Bacia do Rio Capibaribe também entrou em alerta
apresentando estabilidade;
Em Timbaúba (Rio Capibaribe Mirim) e José Mariano do Ribeirão (Rio
Amaraji) têm alerta com tendências de subida.
Barragens
Ainda de acordo com o Monitoramento de Barragens da Apac, sete barragens
estão completamente cheias (vertendo). A Apac não informou se existe risco de
rompimento. São elas:
Matriz da Luz, em São Lourenço da Mata
Sicupema, no Cabo de Santo Agostinho
Gurjau, no Cabo de Santo Agostinho
HL2, do Cabo de Santo Agostinho
São Jacques, em Canhotinho
Mundau, em Garanhuns
Ingazeira, em Venturosa
O que diz a
Compesa?
O diretor técnico de engenharia da Compesa, Flavio Figueiredo, em
entrevista à Rádio Jornal, informou que as barragens do Grande Recife e entorno
ampliaram significativamente o volume de água, o que deve melhorar o
abastecimento da população, mas sem apresentarem riscos de rompimento.
“As barragens da RMR e entorno pegaram muita água
nesses últimos dois dias, melhorando muito o nível delas, dando garantia para
que tenha cenário bom de abastecimento de água no próximo verão. Estamos
esperando as chuvas pararem, mas já estamos fazendo as contas. Quando chove com
essa intensidade, temos melhoria no nível, mas dificuldade na captação a fio
d’água, direto do rio, porque muitas redes de captação ficam inundadas e com
problema de eletricidade. Então o momento é de evitar falhas, para depois fazer
os estudos de diminuição do racionamento, mas, com certeza, teremos melhoria no
cenário de abastecimento“, conta.
Quanto aos riscos de rompimento, Figueiredo reafirma a confiança no
monitoramento da Compesa e afasta riscos, inclusive em Tapacurá. “Temos o sistema de monitoramento, uma gerência de segurança. Não
tem risco. Tapacurá não vai romper, está tudo bem administrado pela Compesa“. (Via: Jc)
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