Preso sob acusação de matar a tiros a vereadora Marielle franco e o motorista Anderson Gomes, o policial militar reformado, Ronnie Lessa, teve os bens penhorados por ordem Judicial.
O motivo, que resultou na penhora de um terreno do PM em Angra dos Reis, teria sido a falta de pagamento ao Condomínio Portogalo. A ação foi tomada pela juíza Andréa Mauro da Gama Lobo D’Eça de Oliveira, da 1ª Vara Cível de Angra dos Reis.
Na ação de cobrança, a dívida começou em R$ 43.766,48, a partir de 2019, e na tabela atualizada pelo condomínio chega a R$ 83.311,22. Segundo representantes do Portogalo, Ronnie Lessa atrasou o pagamento das cotas de abril a dezembro de 2019, de abril de 2020 e de agosto de 2020 a abril a maio de 2021.
Segundo o Globo, a juíza mandou citar o condômino inadimplente na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde ele cumpre pena. Ronnie Lessa assinou a intimação, mas não fez os pagamentos das cotas condominiais do imóvel, que está localizado no quilômetro 460 da Rodovia BR 101.
Os ex-policiais militares Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos, e Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, foram presos em março de 2019 e se tornaram réus pelo homicídio de Marielle. Desde então, as autoridades tentam identificar possíveis mandantes do assassinato.
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