A Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta terça-feira (28) que Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, volte para a cadeia. A decisão partiu do desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.
Monique e padrasto de Henry, o ex-vereador do Rio, Dr. Jairinho, são réus pela morte da criança; segundo a polícia, Jairinho torturou o menino, e a mãe sabia.
A decisão do desembargadou acatou um recurso do Ministéiro Público contra uma decisão da 2ª Vara Criminal do Rio do início de abril que permitiu que Monique fosse solta, usando tornozeleira eletrônica.
De acordo com o G1, o pai de Henry, Leniel Borel, comemorou a volta de Monique para a prisão: "O sentimento é de justiça sendo feita. Respeitamos a decisão [anterior, que concedeu a prisão domiciliar], mas não concordamos. Graças a Deus temos o Ministério Público, o promotor Fábio Vieira. A decisão foi por unanimidade e não tinha nada de novo".
"Os desembargadores dizem que foi uma decisão [da primeira instância] híbrida e confusa, unidirecional. A Justiça não estava sendo feita. E não estou falando só do Leniel como pai, mas como cidadão. Eu luto todo dia por justiça pelo meu filho, para que a verdade apareça... Um ano e 4 meses... Talvez aqueles dois nunca falem", completou.
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