SAMU ofereceu serviço de prontidão para ajudar a salvar eventuais vítimas de acidentes e outras ocorrências em evento que reunirá milhares.
Prefeitura simplesmente largou o serviço. Valor de duas atrações
do evento pagariam seis meses do serviço. Cidade teve 242 atendimentos de
janeiro a maio desse ano.
A prefeitura de Arcoverde teve oferta de um esquema especial
de atuação do SAMU no período junino, onde milhares de pessoas acessam a
cidade, e disse não. A revelação foi feita pela coordenação do programa falando
ao blog e á Rádio Pajeú.
Segundo o Coordenador Geral Médico do SAMU III Macro, do qual
Arcoverde faz parte, o médico Jener Castelo Branco Mourão e Vinicius Machado,
Controlador Interno, a prefeitura foi a última a largar o serviço, que
mensalmente, atualmente custa R$ 2,52 mês per capita. São cerca de R$ 180
mil mês. Pelo poderio de receitas do município, o valor chega a ser módico.
Duas atrações do pomposo São João de Arcoverde pagariam 6 meses do serviço que
poderia salvar vidas. E o valor deve cair com a adesão do Governo Federal, que
arca com a maior parte, 50%.
A alegação da gestão Wellington LW é de que teria “um serviço próprio”. Mas a pactuação do SAMU garante por exemplo prioridade a acidentados, a chamada “vaga zero”, mais mapeamento da área, avaliação de risco, articulação com a rede, dentre outras ações de planejamento. Em suma, um paciente encaminhado tem total prioridade no atendimento na rede de referência. “O debate nunca é pelas vidas a serem salvas. É sempre pelo valor”, disse um dos coordenadores. Numa busca rápida, Arcoverde tem quase R$ 6 milhões em caixa próprio da saúde, parte para financiamento de programas como o SAMU. Basta ver no link do site do CONASEMS. Arcoverde teve 242 atendimentos de janeiro a maio desse ano.
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