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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Homem morto a tiros durante show em bar de Boa Viagem foi preso suspeito de assalto a carro-forte; Saiba mais sobre o caso

homem assassinado a tiros em um bar localizado em um posto de combustíveis em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, foi identificado pela Polícia Civil como José Clóvis da Silva Filho. A motivação e autoria do crime ainda são apuradas e não foram divulgadas as possíveis linhas de investigação.

De acordo com fontes policiais, José Clóvis já foi apontado como suspeito em assaltos e homicídios praticados no estado. Ele foi preso por suspeita de participar de um roubo a carro-forte no Shopping Recife, também em Boa Viagem, mas foi absolvido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

José Clóvis era conhecido como Claudinho e, em 2018, foi preso junto com Ronaldo Luiz Coutinho de Souza, chamado de Ronaldinho. Na época, a Polícia Civil fez a Operação Brucutu, que prendeu quatro homens e uma mulher por suspeita do roubo ao carro-forte.

As ações eram conhecidas como "arriadinha", em que criminosos levam dinheiro dos veículos blindados sem uso de explosivos. José Clóvis foi um dos presos. Ele, junto com Ronaldo, era apontado como líder da quadrilha responsável por, pelo menos, quatro assaltos.

José Clóvis, segundo a Polícia Civil, foi preso num apartamento de luxo avaliado em mais de R$ 2 milhões, na Avenida Boa Viagem, uma das áreas mais nobres do Recife.

A eles, foram atribuídos ao menos outros três crimes do tipo. Segundo as investigações, Claudinho e Ronaldinho atuaram juntos, durante quase 20 anos, em várias investidas, e contam com fichas policiais extensas por roubos e homicídios.

Em consulta feita junto ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o g1 confirmou que os dois homens apontados como líderes da quadrilha, José Clóvis e Ronaldo Luiz Coutinho, foram absolvidos pela Justiça por falta de provas.

Outras três pessoas, também suspeitas do crime, não foram absolvidas. João Elísio Pereira de Araújo foi condenado. Dawyson Thyago Azevedo da Silva e Bárbara Gonzaga Rodrigues da Silva seguem respondendo ao processo.

A decisão que absolveu José Clóvis foi assinada no dia 10 de setembro de 2020, pelo juiz Paulo Victor Vasconcelos de Almeida. Ele, na ocasião, determinou a soltura dos dois homens.

O juiz considerou que os demais acusados "não apontam qualquer envolvimento" dos homens no crime e que "as vítimas e testemunhas ouvidas em Juízo não foram capazes de indicar de modo convincente que os denunciados teriam participado da ação criminosa".

O grupo do qual ele seria parte, segundo a Polícia Civil, praticava assaltos a carros-fortes com violência e usando armas de grosso calibre.

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