Uma semana depois de atropelar e matar um adolescente de 16 anos, o modelo Bruno Krupp foi encaminhado para um presídio no Rio de Janeiro.
O influenciador digital estava internado no Hospital Marcos Moraes, depois de sofrer ferimentos no acidente que causou a morte de João Gabriel Cardim Guimarães, no último domingo (31), na Barra da Tijuca.
Acusado pela morte do jovem, Krupp acabou sendo preso por causa de contradições nos laudos da unidade de saúde em que estava internado. Isso porque o laudo do médico Bruno Nogueira Teixeira, contratado pela família do modelo, solicitava que ele ficasse internado sob cuidados na UTI, enquanto os documentos do hospital o liberava para cumprir prisão preventiva em uma unidade prisional.
Com isso, o o delegado Aloysio Berardo Falcão de Paula Lopes, adjunto da 16ª DP (Barra da Tijuca), abriu novo inquérito para investigar o médico da família por falsidade ideolófica e fraude processual. O fato de que Krupp dirigia sem carteira de habilitação e em alta velocidade, como mostrado em um vídeo que registra o acidente, foi crucial para que o modelo fosse preso.
Ele passou a ser investigado por dolo eventual e teve sua prisão preventiva decretada no dia 3 de agosto. "Não foi o bastante que tivesse sido parado pelos agentes da Lei Seca. Ser pego na situação já descrita não teve qualquer efeito didático. Ao contrário, adotou conduta mais ainda letal, acabando por tirar a vida de um jovem que estava acompanhado de sua mãe, ressaltando-se que Bruno não é um novato nas sendas do crime", destacou a juíza Maria Izabel Pena Pieranti sobre o fato de Krupp ter sido parado três dias em uma blitz.
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