Ao menos 51 homens foram presos nesta segunda-feira (08) durante a Operação Maria da Penha, que acontece em várias cidades paraibanas para combater a violência doméstica e familiar. Segundo a Polícia Militar, a operação marca os 16 anos da Lei Maria da Penha e deve ter ações de durante todo o mês de agosto.
De acordo com a PM, a maior parte dos homens alvos da operação foram presos por crimes como estupro, violência doméstica e lesão corporal. As prisões aconteceram em 20 cidades da Paraíba. São elas:
Água Branca
Areia
Bananeiras
Bayeux
Cacimba de Dentro
Campina Grande
Catolé do Rocha
Conde
Cuité
Esperança
Guarabira
Itabaiana
João Pessoa
Mamanguape
Monteiro
Princesa Isabel
Santa Rita
Sumé
Tavares
Uiraúna
Ainda de acordo com a PM, a operação acontece a partir desta segunda-feira (08) e deve ter ações de forças integradas de segurança durante todo o mês de agosto na Paraíba.
Além de marcar os 16 anos da Lei Maria da Penha, a operação também marca também os 3 anos de criação da Patrulha Maria da Penha, uma ação do Governo do Estado que oferece suporte psicológico, assistencial e jurídico a mulheres em municípios paraibanos.
Ao todo, 26 mil atendimentos foram oferecidos pela Patrulha Maria da Penha em 60 cidades da Paraíba, com trabalho integrado entre a Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, Polícia Militar, Polícia Civil e Tribunal de Justiça. O acompanhamento resultou em 83 prisões de agressores em três anos.
Conforme a capitã Gabriela Jácome, da Patrulha Maria da Penha, para que a Lei Maria da Penha seja ainda mais eficaz, é importante que as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, ou pessoas que conheçam estas mulheres, procurem a rede de apoio às vítimas e façam denúncias.
“Algumas mulheres não se reconhecem no ciclo de violência e outras têm determinantes que dificultam na hora da denúncia, por isso é importante a integração dentro da Patrulha Maria da Penha. Nossa equipe multiprofissional consegue identificar estes casos e fazer os encaminhamentos das vítimas para os serviços de assistência social, psicologia, entre outros”, explica. (Via: G1 PB)
Blog: O Povo com a Notícia