Um ginecologista acusado de abusar sexualmente de pacientes durante as consultas em um hospital particular de Brasília é alvo de inquérito policial. O médico foi indiciado por violação sexual mediante fraude após ser acusado por duas mulheres. Elas fizeram a denúncia e relataram terem sido masturbadas durante o atendimento.
Uma delas contou que ele fez perguntas desconcertantes, o que lhe causou estranheza. Ele queria saber, por exemplo, quantos parceiros sexuais a vítima havia tido ao longo da vida, se costumava sentir dores durante a relação sexual e se tinha dificuldades de chegar ao orgasmo. Logo após tais questionamentos, o ginecologista pediu que a mulher tirasse a roupa e vestisse um avental.
Toque no clitóris - Ainda de acordo com o depoimento da vítima à PCDF, após fazer o exame nas mamas e a coleta do exame preventivo, tudo corria dentro de uma aparente normalidade, até o médico ter tocado em seu clitóris e iniciar movimentos circulares.
Em choque, a vítima não esboçou reação. Na sequência, o médico disse que a ajudaria a parar se sentir dores e passou a espetar agulhas pelo corpo da mulher que eram semelhantes às de acupuntura. Assustada, a paciente se levantou, foi ao banheiro, trocou de roupa e foi embora. Quando a mulher se preparava para deixar o consultório, o médico ainda afirmou que, caso ela tivesse “dificuldades para chegar ao orgasmo, ele ajudaria”.
Defesa do médico - O advogado Eduardo Teixeira, que trabalha na defesa de Celso Kurike, não prestou muitos esclarecimentos. Segundo o defensor, o inquérito policial se encontra em segredo de Justiça e, por essa razão, não poderia tecer comentários sobre o caso. “Já foram apresentados nos autos da investigação todos os elementos informativos aptos a demonstrar a falsidade da acusação”, disse o defensor.
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