A policial feminina denuncia ter sido agredida por um instrutor da Polícia Militar de Tocantins, o cabo Rafael Ferreira Martins, durante curso tático no Ceará, no começo deste mês. Segundo ela, é difícil lidar com os traumas físicos e psicológicos.
Após reingressar na PM, detalhou como foi recebida. A policial conta sobre várias tentativas de que ela voltasse ao curso e prática de assédio, por meio de um convite feito para um passeio, na Praia de Iracema, ponto turístico de Fortaleza.
“A agressão dói na hora, mas o que fica é a dor psicológica”, diz policial feminina que denuncia ter sido agredida com ripa de madeira por instrutor, no Ceará. As conversas com a coordenadora da formação, Capitã Maria Freitas, e com o diretor, ainda não identificado, foram relembradas pela agente.
“Desci do alojamento, ela estava com uma psicóloga (a vítima não tem certeza se era uma psicóloga) e conversou comigo. Disse que tinha afastado o policial e que tinha ido me resgatar. Eu disse que não ia, que não tinha condições psicológicas para voltar e ela perguntou se eu queria que fizessem mais alguma coisa com ele. Eu disse que não, que não importa o que vocês vão fazer com ele, eu já saí do curso. Quero tratar o que ele causou em mim. O que vocês vão fazer com ele não é problema meu”, relatou.
Resposta da PM - Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Ceará (SSPDS), disse que desde que tomou conhecimento do caso, colocou todo o aparato das instituições disponíveis e trata o caso com seriedade.
"A SSPDS ressalta que um inquérito policial para apurar o fato foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde foram realizadas oitivas e a vítima recebeu todo acolhimento, além de ser encaminhada para a realização de exame de corpo de delito. Cabe destacar que o inquérito policial corre em segredo de Justiça, desta forma, detalhes da investigação em andamento não podem ser revelados", afirmou o conteúdo da nota.
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