A Câmara Municipal do Recife, por unanimidade, decidiu acatar as recomendações do Ministério Público de Contas (MPCO), no tocante ao pregão eletrônico 06/2021, para a renovação do contrato de serviços de telefonia móvel.
Mesmo assim todos os 39 parlamentares da Casa disseram que o
certame é transparente, lícito e segue o modelo utilizado pelo parlamento
municipal desde 2001. Pode isso, gente? Isso teria que ser sustado de uma vez
por todas, mas estamos de olho.
O procurador do Ministério Público de Contas de Pernambuco,
Cristiano Pimentel, encaminhou um ofício de recomendação conjunta com o
Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) ao presidente da Câmara
Municipal do Recife, Romerinho Jatobá (PSB), recomendando que a Casa
Legislativa adie a licitação para a compra de 160 celulares, no valor de R$ 1,9
milhão, para parlamentares e servidores.
Pimentel reforça que os gestores públicos, devido à pandemia
da Covid-19, priorizem “os gastos para o enfrentamento da situação emergencial
e dos efeitos desta decorrente”.
No final de tudo e, completamente desgastados com o episódio,
os vereadores deram a chamada “marcha à ré”.
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