Será que a população vai aceitar certas desculpas? Essa pergunta está nos quatro cantos de Afogados da Ingazeira depois que a Secretaria Municipal de Cultura e Esportes planejou de forma equivocada a comemoração do Dia Municipal do Tabaqueiro pelas ruas centrais da cidade, o que causou aglomerações jamais vista em tempos dessa pandemia do novo coronavírus que tem ceifado vidas indistintas.
O erro vem desde a criação da
lei estabelecendo o dia 27 do mês de julho para tal comemoração, se o
originário personagem do Tabaqueiro nasceu em brincadeiras de carnavais, este
dia teria que ser comemorado em dias de períodos momesco. Ou vamos homenagear
São João no dia 24 de dezembro?
O erro se segue, quando as
autoridades competentes no que concerne a coibição de aglomerações, que proíbem
bares, restaurantes e afins abrirem suas portas como deveriam, em virtude dos
hospitais estarem com suas UTIs lotadas com pacientes infectados pela Covid-19.
E num momento desses, autorizar uma manifestação que poderia ser feita em outra
data, uma vez que o “Dia Municipal do Tabaqueiro” não ser tão importante quanto
os festejos de São João e São Pedro, quando os devotos destes santos padroeiros
não poderam os reverenciar como é “realmente” tradição do povo nordestino e
sertanejos, como nós afogadenses.
Cabe agora aos idealizadores colocar o peso na consciência,
nem que seja por alguns segundos, pois é isso que acontece, e procurar meios
convincentes para explicar a população afogadense, principalmente àqueles que
perderam seus entes queridos, mostrando o quão importante à comemoração desse
dia de tanta ‘relevância’ que não poderia esperar que pelo menos se completasse
a vacinação contra a pandêmica Covid. (
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