Importante instrumento de propagação das ideias e também utilizada para se defender e desconstruir a imagem de adversários, a propaganda eleitoral gratuita na TV e no rádio tem 90% do seu tempo distribuído de forma proporcional entre os candidatos majoritários com base no número de cadeiras conquistadas em 2018 por até os seis principais partidos que integram a coligação. Já os outros 10% é distribuído igualitariamente entre todos os candidatos. Levando em consideração o atual palanque dos pré-candidatos ao Governo de Pernambuco, já é possível apontar os que terão uma maior fatia deste tempo.
Munido de uma coalizão que conta com a federação PT/PCdoB/PV, que juntos somam 70 cadeiras e são contabilizamos como uma única sigla, mais o MDB (34), PSB (32), PDT (28), Danilo já soma 194. No entanto a manutenção do Progressistas de Eduardo da Fonte garante ainda mais 37, fechando assim o montante de 231.
Em segundo aparece Miguel Coelho, que só com o seu partido, o União Brasil, resultado da fusão do PSL/DEM, larga de cara com 81, no entanto o ex-prefeito de Petrolina ainda dispõe na sua base o Podemos (17) e PSC (8), totalizando 106. Há ainda a expectativa de que Miguel agregue o Patriotas (9), podendo desta forma alcançar 115.
Em terceiro aparece Marília Arraes, que alcança 56 com a soma 34 do PSD, 13 do Solidariedade, 7 do Avante e 2 do Agir.
Fechando a lista dos 5 principais candidatos ao Governo temos Raquel Lyra que chega a 40 por conta de 29 do PSDB e 11 do Cidadania. Já Anderson Ferreira, que conta apenas com o PL, registra 33.
Em relação aos outros pré-candidatos ao Governo, temos João Arnaldo com a federação PSOL/Rede somando 11; e o pastor Wellington do PTB (10). O pré-candidato do PRTB Esteves Jacinto contará apenas com uma fração dos 10% destinados a todos os postulantes já que o seu partido não elegeu nenhum deputado federal em 2018.
Em todos os números apresentados levei em consideração as fusões entre os partidos. Os números exatos do tempo de TV e rádio que cada candidato terá direito será divulgado pelo TSE no segundo semestre levando justamente em consideração os critérios mencionados no início desta coluna. Isso valerá para o guia eleitoral e as inserções. (Via: Blog Ponto de Vista)
