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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Apenas 3% dos eleitores admitem abstenção no 1º turno, diz Datafolha


Apenas 3% dos eleitores brasileiros afirmam que não pretendem ir às urnas no primeiro turno das eleições deste ano, que ocorrerá em 2 de outubro. Já 96% afirmam que vão votar –92% deles com certeza e 4%, talvez. Só 1% ainda não decidiu o que fazer.

Segundo nova pesquisa feita pelo Datafolha, realizada de terça (20) a quinta (22), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está com 50% dos votos válidos na disputa, ante 35% do seu sucessor Jair Bolsonaro (PL).

Isso colocou o debate acerca do voto útil e da abstenção no centro dos esforços da campanha do petista. Se tiver 50% mais um voto na métrica dos válidos, que o Tribunal Superior Eleitoral adota para fazer a apuração da eleição, Lula estará eleito sem necessidade de um segundo turno.

A questão da abstenção é importante para ele porque grupos que historicamente deixam mais de ir às urnas, como os mais pobres, são aqueles em que ele tem mais vantagem sobre Bolsonaro.

O Datafolha adverte que não faz, neste levantamento, uma projeção de abstenção: isso seria impossível, pois há fatores insondáveis como problemas de saúde ou de transporte dos eleitores.

Isso dito, dizem que não têm nenhuma vontade de sair de casa para o voto obrigatório (até os 70 anos, sob pena de multas e inconvenientes burocráticos) 19% dos eleitores. Outros 23% dizem ter um pouco de vontade e a maioria dos entrevistados, 57%, dizem estar animados para o pleito.

Isso colocou o debate acerca do voto útil e da abstenção no centro dos esforços da campanha do petista. Se tiver 50% mais um voto na métrica dos válidos, que o Tribunal Superior Eleitoral adota para fazer a apuração da eleição, Lula estará eleito sem necessidade de um segundo turno.

A questão da abstenção é importante para ele porque grupos que historicamente deixam mais de ir às urnas, como os mais pobres, são aqueles em que ele tem mais vantagem sobre Bolsonaro.

O Datafolha adverte que não faz, neste levantamento, uma projeção de abstenção: isso seria impossível, pois há fatores insondáveis como problemas de saúde ou de transporte dos eleitores.

Isso dito, dizem que não têm nenhuma vontade de sair de casa para o voto obrigatório (até os 70 anos, sob pena de multas e inconvenientes burocráticos) 19% dos eleitores. Outros 23% dizem ter um pouco de vontade e a maioria dos entrevistados, 57%, dizem estar animados para o pleito.

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