Uma mulher apresentava um diploma falso da Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) para exercer a profissão de psicóloga e atender crianças com síndromes do espectro autista. A fraude foi descoberta e Kaligina Araújo Machado acabou presa na terça-feira, em Campina Grande, na Paraíba, onde atuava.
Como se não bastasse o diploma falso, a mulher dava entrevista como especialista e dizia ser doutora em psicologia experimental e análise do comportamento aplicada (Aba), além de ministrar aulas em uma instituição de cursos técnicos.
A Polícia Civil diz que os atendimentos acontecem desde 2021. Segundo o órgão, na verdade, a suspeita é pedagoga e chegou a cursar psicologia, mas não passou da metade do curso. O diploma de doutora, apontou a investigação, é falso.
Suspeita
A suspeita passou a recair sobre a mulher há cerca de dois meses quando os pais das crianças começaram a desconfiar do comportamento dela. A pedagoga, de acordo com a denúncia dos familiares, compartilhava de forma excessiva fotos e vídeos das crianças em seu perfil nas redes sociais. Somou-se a isso, o fato dela apresentar o mesmo plano de tratamento para vários pacientes.
"Cada criança precisa de um plano terapêutico individual, mas ela apenas pedia para mudar o nome", afirmou Gilson Teles, delegado responsável pelo caso, em entrevista à TV Cabo Branco.
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