Duas pessoas morreram em um acidente marítimo na noite de sábado (18), no Lago de Furnas, em Capitólio, numa região conhecida como Cachoeirinha.
Segundo informações iniciais divulgadas pela Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg), uma lancha com 14 passageiros a bordo apresentou problemas mecânicos e solicitou apoio de outra embarcação nas proximidades para resgatar os passageiros.
Conforme a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), as vítimas são um idoso de 62 anos, natural de Penápolis (SP), e uma jovem de 22 anos, natural de Machado (MG).
Uma chalana, ocupada por outros 10 passageiros, foi ao encontro da lancha à deriva. No momento do transbordo dos passageiros, a chalana não suportou o peso e virou. O idoso e a jovem não conseguiram sair debaixo da embarcação e se afogaram
Ainda segundo a publicação, marinheiros tentaram reanimar as duas vítimas antes da chegada do resgate, mas o SAMU constatou os óbitos. Os outros passageiros tiveram apenas escoriações leves.
A associação informou que o prefeito de Capitólio, Cristiano Silva (PP), se deslocou para o local para prestar assistência às vítimas e acompanhar o trabalho de resgate, que também envolveu a Marinha do Brasil e da Polícia Civil.
“Nosso respeito as famílias enlutadas neste acidente. Temos trabalhado constantemente para aumentar a segurança na região. Todas as embarcações são obrigadas a fornecer coletes salva-vidas em número suficiente para todos os passageiros e tripulação”, disse. Segundo ele, todos os passageiros usavam colete no momento do acidente.
Tragédia em Capitólio
Ainda em 2022, a região do Lago de Furnas registrou um outro acidente no mês de janeiro. Um desabamento de rocha em um cânion resultou em dez mortes. Todas as vítimas estavam em uma lancha, que foi atingida no momento do desabamento.
O acesso aos cânions do lago chegou a ser suspenso por dois meses, e foi retomado em março. No entanto, as visitas retornaram com restrições. À época, o prefeito de Capitólio estabeleceu que a visita seria liberada de “forma controlada e com redução de fluxo, respeitando limites de distanciamento dos paredões”.
As novas regras determinam que, diariamente, antes da abertura para as visitações, o local passará pela análise de um geólogo, que vai verificar indícios de processos erosivos ou movimentos de massa.
Além disso, apenas cinco embarcações podem navegar por vez pelo local. Em caso de chuvas, os passeios deverão ser interrompidos. Outra mudança implementada é o uso obrigatório de capacete e colete salva-vidas a todos os passageiros.
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