Os ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) reforçaram nesta quinta-feira (25) a proibição de entrar com celular em cabines de votação.
O presidente da corte, Alexandre de Moraes, disse que a medida evita violação do sigilo do voto, coação do eleitor e tentativas de que alguém grave a votação para tentar difundir a tese de que há fraude nas urnas eletrônicas.
"O eleitor ou a eleitora ao ingressar, com o celular, ele o entrega junto com o documento de identidade ao mesário, vota, e depois retira normalmente o seu celular", disse o presidente do TSE.
Um exemplo deste tipo de decisão é a suspensão da veiculação de determinado candidato por ferir a legislação eleitoral.
O presidente do TSE ainda confirmou que Cármen Lúcia segue entre os responsáveis pelos processos que tratam de propaganda eleitoral, mesmo após a ministra se tornar membro titular da corte.
Em geral, estes processos ficam nas mãos de ministros substitutos. A medida foi vista no tribunal como forma de evitar que Kássio Nunes, indicado de Jair Bolsonaro (PL) ao STF e substituto no TSE, cuidasse desses processos.
Na sessão desta quinta-feira do TSE, Moraes lembrou que parte das correntes de fake news sobre fraudes nas urnas usa vídeos feitos por eleitores em locais de votação.
"Na hipótese de desrespeito a essa norma [proibição do uso do celular na cabine], o mesário avisa o juiz eleitoral, que chamará a PM, e tomará as medidas necessárias", disse Moraes.
O TSE ainda decidiu que, em casos excepcionais, o juiz eleitoral pode terminar o uso de detectores de metais portáteis nos locais de votação para evitar a entrada dos celulares.
O tribunal ainda vai mudar a resolução com regras sobre as eleições para ser mais assertivo na proibição do uso dos celulares. (Via: Folhapress)
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