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quarta-feira, 10 de agosto de 2022

'Jogou cachorro do primeiro andar', diz familiar de mulher morta pelo namorado

O homem preso por suspeita de matar a namorada em um condomínio no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife, tinha histórico de comportamentos agressivos.

Por meio de uma publicação nas redes sociais, um familiar da ex-mulher de João Raimundo contou detalhes da vida do suspeito.

Na postagem, o parente afirmou que o relacionamento entre o suspeito e sua prima durou alguns anos, e nesse tempo ele pôde notar comportamentos problemáticos de João.

"[Ele] sempre demonstrou desequilíbrio, tanto que foi o motivo dela ter se separado. Em uma das brigas, jogou o cachorro do primeiro andar", contou o rapaz nas redes sociais.

Além disso, o parente da ex de João Raimundo afirmou que ele não gostava de seu nome, por isso preferia ser chamado pelo apelido 'Kéke'.

Na publicação, o homem diz ainda que o suspeito, que atua como psicólogo, "demonstrou ter indícios de psicopatia".

"Lembro bem de uma festa em família que ele contou com um sorriso no rosto que jogava gatos (vivos) em fogueiras", diz.

Em conversa com a reportagem do site NE10, o familiar da ex-mulher de João Raimundo contou que as brigas entre o suspeito e a ex eram frequentes.

Ainda segundo o rapaz, João costuma discutir com pessoas que tocassem em seu veículo. "Ele passava o dia todo limpando o carro, encerando. Se alguém encostasse, ele já ficava agressivo. Partia para cima".

"Uma coisa que sempre chamou a atenção é que ele sempre teve um comportamento bipolar. Havia momentos em que ele estava sorrindo e, do nada, gritava com minha prima", conta. "Pessoas assim são perigos e não têm nada a perder".

O suspeito foi detido nessa terça-feira (9) após dois de buscas. Ele estava no Aeroporto de Natal, no Rio Grande do Norte, no momento da prisão, fruto de uma ação conjunta da Polícia Federal e da Polícia Civil de Pernambuco.

Renata Alves, namorada de João, foi morta com um tiro no apartamento onde morava, no 16º andar do condomínio Sítio Jardins.

O corpo foi encontrado no dia seguinte pela Polícia Militar, que foi acionada pelo síndico do prédio. De acordo com vizinhos, a vítima, que era gerente geral de uma empresa de coworking, morava sozinha. (Matérias relacionadas, clique aqui).

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