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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Antes de tentar invadir escola, jovem armado deixou carta: 'Pronto pra morrer'

Um adolescente de 17 anos, que supostamente tinha o plano de realizar um ataque contra alunos de duas escolas, foi apreendido na manhã desta segunda-feira (17) em Monte Mor, no interior de São Paulo, após lançar duas bombas caseiras em um prédio onde funcionam as unidades de ensino. Imagens de câmeras de segurança mostram o rapaz caminhando em direção ao local vestido com trajes pretos e com uma "machadinha" em mãos. Ele também exibia um símbolo nazista em um dos braços.

O jovem foi apreendido em uma rua, por volta das 8h, a três quarteirões de onde ficam as escolas. Apesar das explosões, nenhum dos 300 alunos que estudam no período da manhã ficou ferido. Não se sabe, até o momento, qual é a ligação do adolescente com as unidades de ensino.

Assista:

Uma carta escrita a punho pelo rapaz também foi localizada por policiais. Nela, o adolescente diz que “está sozinho, sem amigos, família e pronto para morrer”. Além disso, foram encontradas garrafas com combustível e pregos. A polícia diz que o suspeito não resistiu à ordem dos agentes e que não explicou o motivo do suposto ataque.

A prefeitura da cidade informou que o prédio não sofreu danos significativos e que os alunos foram liberados. Já a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) emitiu uma nota lamentando o ocorrido: “A segurança da unidade será reforçada com o apoio da ronda escolar", diz trecho do comunicado.

Ataque

Em setembro de 2022, em Barreiras, no oeste baiano, um adolescente invadiu uma escola militar e matou a tiros uma aluna cadeirante. O jovem encontrou na unidade de ensino no início das aulas armado com um revólver que pertencia ao seu pai, um policial da reserva. Policiais militares que estavam nas imediações no momento do ataque entraram na unidade de ensino e atiraram contra o rapaz, que foi socorrido para uma unidade de saúde.

Antes de invadir a unidade de ensino, ele, que havia se mudado de Brasília para o interior baiano, propagou ódio contra os nordestinos e seus colegas. O ataque foi comunicado horas antes por meio das redes sociais.

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