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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Esquerda tem plano para 'ferrar' com ex-ministro de Bolsonaro após quebra de sigilo, diz colunista

Um dos alvos da quebra de sigilos promovida pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um deputado federal que foi ministro da saúde no governo de Jair Bolsonaro (PL). Internamente, a esquerda articula maneiras de jogar duro contra o aliado do ex-presidente dentro do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

O parlamentar em questão é Eduardo Pazuello (PL), que, na época, tinha deixado o Ministério da Saúde e retornado ao Exército quando participou de um ato político ao lado de Bolsonaro. Ele comunicou ao então comandante do Exército, Paulo Sergio Nogueira, que iria à motociata no Rio de Janeiro.

Na época, ele afirmou que só subiu no caminhão de som porque foi chamado por Bolsonaro e numa questão de segurança, já que estava sendo assediado pelas pessoas.

Pelo regulamento do Exército, Pazuello cometeu uma transgressão disciplinar porque é proibido militar da ativa “manifestar-se publicamente, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”. Foi o que fez o então general da ativa, hoje na reserva.

Ao blog do Noblat, o deputado federal Rogério Correia (PT), um dos vice-líderes do governo na Câmara, Pazuello deve responder no Conselho de Ética por esse fato por ter, no seu entendimento, mentido no processo.


“Ele estava na ativa , infringiu as normas ao participar de ato político e mentiu no processo , sabendo que seria acobertado por sigilo de 100 anos em conluio com o presidente de então.

Não poderia ser candidato se fosse punido pelo crime que cometeu”, declarou o petista.

O fato de a suposta transgressão de Pazuello ter ocorrido fora do mandato de deputado, há jurisprudência no Conselho de Ética para que um parlamentar responda por acusação dessa natureza.

A ex-deputada Jacqueline Roriz foi cassada por 11 a 3 pelo conselho em junho de 2011, por ter sido filmada recebendo dinheiro num esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, fato ocorrido em 2006, cinco anos antes. O plenário, porém, salvou seu mandato.

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