Um grupo de deputados liderado pelo ex-chefe da Operação Lava Jato, Detan Dallagnol, encaminhou um requerimento à Polícia Federal um pedido para que seja investigada uma suposta doação eleitoral feita pelo do juiz Eduardo Fernando Appio, novo titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, à campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a eleição presidencial do ano passado.
O magistrado é sucessor do ex-juiz Sergio Moro no juízo que foi base da Lava-Jato. Appio já foi criticado por Deltan por um suposto alinhamento uma ideologia de “esquerda”.
Em uma notícia crime que apresenta as contas de campanha eleitoral de 2022, Deltan e outros seis deputados questionam duas doações feitas em nome de Appio, uma de R$ 13 para a campanha de Lula e outra de R$ 40 para a campanha da deputada estadual Ana Júlia Ribeiro (PT). O juiz já negou os repasses.
No entanto, Deltan e os demais parlamentares pedem que seja eventuais crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica com uso do nome do magistrado, 'já que a suposta doação pode ser usada para lançar dúvidas sobre a imparcialidade da atuação do juiz e da própria Justiça Federal'.
Além de Deltan, também assinam o documento os deputados Alfredo Gaspar (UB/AL), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL/SP), Mauricio Marcon (Pode/RS), Luiz Lima (PL/RJ), Pedro Aihara (Patriota/MG) e Joaquim Passarinho (PL/PA).
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