O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou Marcelo Bretas da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. A decisão pelo afastamento do juiz foi feita em sessão comandada por Rosa Weber nesta terça-feira (28). Ele responde por três processos disciplinares que estão em análise pelo colegiado, sendo um deles aberto pela chefe da corregedoria do órgão, Luis Felipe Salomão, e outros dois a partir de declarações da OAB e do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
Os casos em que Bretas está sendo invetigado estão diretamente relacionados à Operação Lava-Jato e suas análises aconteceram a portas fechadas, uma vez que o conteúdo é mantido em sigilo pelo CNJ. Até então, a maioria do colegiado votou a favor do afastamento de Bretas (8 dos 15 conselheiros).
No primeiro processo disciplinar, Salomão utiliozu de informações da delação premiada do advogado José Antônio Fichtner e instaurou o processo. Já no segundo, a OAB questionou os termos de três acordos de colaboração premiada da Lava-Jato fluminense, com atuação de Bretas. No terceiro, Paes alegou que Bretas se movimentou para prejudicá-lo na eleição municipal de 2018 a partir da delação de Alexandre Pinto, ex-secretário de Obras.
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