Um reajuste adicional no salário mínimo está na agenda de intervenções propostas para o ano de 2023 por parte do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dessa forma, o piso nacional deve ser elevado - saindo de R$ 1.302 para R$ 1.320 - a partir de 1º de maio, data simbólica do Dia do Trabalho. As informações foram publicadas pelo portal Folha de S. Paulo.
A chance de um aumento extra no salário mínimo vinha sendo concordada por componentes do Ministério da Fazenda nas últimas semanas. O ministro Fernando Haddad, nesta terça-feira (14), foi questionado por jornalistas referente ao novo reajuste, porém apontou somente que "o presidente vai anunciar".
Essa medida extra estava em debate desde o período da transição, visto que a equipe de Lula queria emplacar sua marca no começo do primeiro ano do mandato e possibilitar um reajuste superior ao dado originalmente proposto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Vale lembrar que foi o ex-mandatário quem assinou a MP (medida provisória) que fixou o valor atual do salário mínimo, de R$ 1.302, que adquiriu um reajuste real de 1,4% por causa da inflação menor que a projetada em 2022.
Ainda conforme, outro detalhe importante é que a equipe de Haddad optou por manter o salário mínimo permanente neste ano, como método para evitar amplo impacto referente às contas no momento em que analisa melhorar a situação fiscal do país.
Nesse sentido, algumas medidas podem auxiliar a compensar o aumento de gastos provocado pela revisão do salário mínimo. Acima de tudo, o governo projeta ‘barrar’ aproximadamente R$ 10 bilhões com a revisão do cadastro de iniciativas, como por exemplo, o programa Bolsa Família.
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