O pastor Francisco de Assis Castelo Branco, amigo pessoal da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi responsável por administrar o Palácio da Alvorada, a partir de 2021, com mãos de ferro, segundo reportagem de Rodrigo Rangel, no portal Metrópoles.
Faturando cerca de R$10 mil reais, na função de coordenador do palácio, o líder religioso ganhou o apelido de “pastor-capeta” dado pelos funcionários, por conta da forma agressiva com quem tratava os subordinados, além, é claro, de promover demissões e ameaças de desligamento.
Entre os episódios em que pastor Francisco esteve envolvido, relatados pela publicação, estaria um em que a administração do Palácio, pouco antes de Lula e Janja assumirem o local, fez a limpa na despensa: “peças como carnes nobres – peças de picanha e filé mignon, por exemplo – e fardos de camarão e bacalhau, simplesmente desapareceram”.
Além disso, o pastor deu uma ordem aos seus para esvaziar o fosso do Palácio, onde os turistas jogam moedas, em um desejo de sorte, segundo a crença popular. Segundo os subordinados, o resultado foi um balde cheio, entregue a Francisco, que teria dito que doaria a uma igreja. “Se ele doou ou não, não sei, mas ele falou que era a mando da Michelle”, disse uma fonte do Metrópoles.
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