Suspeita de integrar uma quadrilha especializada em 'saidinhas de banco', a influenciadora digital Karina Laino Gomes, de 27 anos, foi presa na última quarta-feira (7), e detalhes sobre sua vida foram divulgados nos últimos dias.
Além de influencer, Karina é conhecida por ser cabeleireira, vendedora, costureira e dona de uma agência de casting, que foi criada em setembro do ano passado. A jovem foi presa por porte ilegal de arma de fogo e suspeita de integrar a quadrilha criminosa que atua na Zona Oeste do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.
Na descrição do perfil do casting, Karina diz produzir presença vip em eventos, divulgações, videoclipes, ações de marketing, influenciadores digitais e modelos. Ela chega até mesmo a mostrar um papel dela mesma em um videoclipe de uma música.
Karina também já teve uma microempresa no setor varejista de roupas femininas. Na audiência de custódia, realizada na tarde de sexta-feira, Karina disse trabalhar como vendedora. A advogada da jovem, Lohane Alves da Silva Cardoso, chegou a anexar cursos que Karina fazia, sendo um deles de barbearia e outro de modelagem e costura.
A suspeita tem pouco mais de 63 mil seguidores no TikTok e 54 mil no Instagram. Ela costuamava publicar fotos e vídeos em viagens ao Nordeste, além de fotos exibindo seu corpo e suas tatuagens. Karina também costumava brincar em algumas postagens. Em uma das publicações, ela escreve que "se ser ciumenta e neurótica fossem considerados crimes, eu já estaria presa".
Prisão
Karina foi presa ao lado de seu comparsa, Edmilson Souza da Silva. Os dois foram detidos em flagrante por agentes da 33ª DP (Realengo), após funcionários do banco Itaú indicarem que um carro suspeito havia estacionado em frente à agência bancária. Outros dois roubos foram realizados no mesmo local no fim de maio e já estavam sendo investigados pela polícia.
A dupla foi surpreendida pelos policiais antes da ação criminosa. Os dois acabaram sendo detiros e tiveram suas prisões em flagrante convertidas em preventiva pela Justiça, após audiência de custódia.
Segundo a polícia, Karina atuava como motorista no esquema de roubo do grupo criminoso. As vítimas, de acordo com a investigação, são abordadas pelos criminosos na área dos caixas eletrônicos durante a realização de saques ou depósitos. Enquanto isso, do lado de fora, um integrante da quadrilha dá cobertura dentro de carro estacionado em frente à agência.
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