Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viu sua caneta trabalhar bastante em seu primeiro dia de mandato à frente do cargo e bateu um recorde histórico para a cadeira, desde a redemocratização do país, em 1985.
Com um pacote para desfazer medidas editadas pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), Lula se tornou o chefe do Executivo que mais atos editou nas primeiras 48 horas no cargo.
Ao todo, foram 52 decretos e quatro medidas provisórias assinadas. Além disso, Lula fez uma série de exonerações da administração federal de bolsonaristas alocados em cargos comissionados.
O último governo com tantas medidas logo no início havia sido justamente o do primeiro presidente eleito pelo voto direto após a ditadura militar, Fernando Collor de Mello, que assumiu em 1990, após vencer o próprio Lula na eleição que aconteceu no ano anterior.
Na época, utilizou a caneta presidencial para assinar 28 MPs e decretos nos seus primeiros dias no cargo.
A medida de maior impacto foi o Plano Collor, que determinou o confisco da poupança, em uma tentativa de conter a hiperinflação.
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