Os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entraram em polvorosa desde que a Controladoria-Geral da União decidiu derrubar o sigilo do seu cartão de vacinação. Os correligionários temem um desmoralização pública de Bolsonaro, que nunca garantiu ter se vacinado contra o coronavírus e defendia tratamentos profiláticos, com remédios que não têm eficácia contra a doença.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, aliados procuraram Bolsonaro para sugerir estratégias para comunicar alguma informação aos seus seguidores. Ele ficou irritado.
"Não tomei nada. Deixa abrir o que quiser", disse Bolsonaro, segundo a coluna.
A expectativa no governo é de que até esta sexta-feira (17), o órgão emita a autorização junto ao Ministério da Saúde para que os dados sejam fornecidos a quem solicitá-los através da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Em meados do mês de janeiro do atual ano, a pasta da Saúde negou o acesso da imprensa aos dados do cartão de vacina do ex-presidente Bolsonaro. Os veículos de comunicação, no entanto, recorreram a autorização à Controladoria-Geral da União.
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