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sexta-feira, 2 de junho de 2023

Dupla morta pelo PCC integrava grupo acusado de planejar sequestro de Sergio Moro

A dupla Nadim Georges Hanna Awad Neto, de 42 anos, conhecido como Nadim, e Gilberto Flares Lopes Pontes, de 39, chamado popularmente por Tobé, está inserida na denúncia entregue à 9ª Vara Federal de Curitiba contra 13 acusados de armar o sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), no ano passado. 

Os acusados, apontados como membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), são réus, após a juíza Sandra Regina Soares ter aceitado a denúncia. Agora, oito deles vão responder a processo por organização criminosa e extorsão mediante sequestro. No restante, a ‘batalha’ judicial será pelo crime de organização criminosa.

Janeferson Aparecido Mariano Gomes, de 47 anos, também conhecido por Nefo, é considerado o líder do grupo e responsável pela operacionalização do plano para sequestrar o ex-juiz Sergio Moro nas eleições de 2022. É o que avalia a Polícia Federal. Atualmente, o réu está detido na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau (SP) há cerca de três meses. 

Ainda conforme a publicação, dentro dos grupos de trocas de mensagens entre Janeferson e comparsas, figuram os dois apelidos. Acima de tudo, a anotação recebe o nome de "Sumaré-SBC/Cofres (Tobe Naldin)". 

Os dois foram assassinados pelo "tribunal do crime" do PCC, de acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). A razão ainda não é de conhecimento público. Nadim assumiu o comando da célula terrorista, enquanto Tobé atuava no setor de finanças da maior facção criminosa do país.

Relembre

Em fevereiro de 2021, Nadim sumiu. O veículo dele foi encontrado sem a chave na Vila Maria, zona norte paulistana. Por outro lado, o corpo da vítima até então não foi encontrado, dessa forma, ele não é considerado morto, ainda segundo o colunista do UOL. A família entrou na Justiça com ação de morte presumida.

Do contrário, o corpo de Tobé foi localizado em setembro de 2021, dentro de uma vala clandestina em São Bernardo do Campo. Entre as marcas do assassinato estavam as mãos e os pés amarrados cobertos por mantas. As informações são do colunista Josmar Jozino, do UOL.

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