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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Richarlison já criticou Bolsonaro e uso da camisa da Seleção Brasileira por bolsonaristas; Veja

O atacante Richarlison, que marcou os dois gols do Brasil na estreia do Seleção na Copa do Mundo do Catar, nesta quinta-feira (24), já condenou o uso da camisa do Brasil como símbolo político, como tem feito os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao ser questionado sobre o assunto em setembro na zona mista do Estádio de Alvalade, em Lisboa, o jogador disse que o uniforme perde a identidade quando utilizado dessa forma.

Hoje em dia, o pessoal leva muito (a camisa) para o lado político. Isso faz a gente perder a identidade da camisa e da bandeira amarela", comentou o atacante. "Acho importante que eu como jogador, torcedor e brasileiro, tente levar essa identificação para todo o mundo. É importante reconhecer que a gente é brasileiro, tem sangue brasileiro e levar isso para o mundo", disse.

O discurso do jogador estava alinhado à intenção da CBF de desvincular a imagem da camisa verde-amarela dos movimentos políticos que se apropriaram dela. Ao anunciar o modelo que está sendo utilizado na Copa do Mundo do Catar, a CBF usou a imagem de artistas como o rapper Djonga, com posicionamento político à esquerda, para colocar a desvinculação em prática. A campanha de divulgação contou com outros nomes da música, como MC Hariel, e também do esporte, entre eles o próprio Richarlison.

Crítico ferrenho de Bolsonaro

Richarlison já se mostrava um crítico ferrenho de Bolsonaro há um tempo. Durante uma entrevista ao diário esportivo argentino Olé, em setembro do ano passado, Richarlison fez duras críticas ao governo do presidente

Duvido muito que hoje um brasileiro possa aplaudir, com tudo o que acontece. À medida que os preços, a inflação, a fome e o desemprego disparam, muitos políticos estão preocupados com suas próprias causas. E eles são sempre os mesmos, fazendo as mesmas coisas. As pessoas devem estar cientes de que se não mudarem para eleger seus representantes locais para Presidente da República, tudo continuará como está. O poder está em nossas mãos quando se trata de votar e escolher quem nos representará. A maioria é soberana. Mas realmente precisa ter esse desejo de mudança e exigir com firmeza seus escolhidos”, falou o atacante à época.

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