O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, sigla que abriga o chefe do Executivo federal, Jair Bolsonaro, comentou em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (23), sobre o que a legenda pretende ao questionar, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o resultado das urnas que deram a vitória a Lula (PT), no último dia 30 de outubro.
A convocação acontece 24 horas após o mandatário do PL apresentar um relatório em que contesta o resultado de equipamentos mais antigos usados na eleição.
Na terça-feira (22), a sigla protocolou no TSE uma Representação Eleitoral para Verificação Extraordinária questionando o resultado da eleição. Segundo o PL, Bolsonaro recebeu 51,05% dos votos na disputa com Lula no segundo turno.
O partido pede a anulação de votos feitos em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 nas eleições de 2022. A alegação é de que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nesses modelos.
Em seguida, Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu um prazo de 24 horas para o partido apontar se as falhas atingiram também o primeiro turno. O prazo terminou às 16h39 de hoje.
"A mídia nos fez entender que não temos provas (...) Mas estamos relatando fatos e apresentando indícios, seguindo a Lei Geral das Eleições. Temos as urnas velhas, que são 279 mil. As urnas novas tem uma numeração padrão, ao contrário das velhas. É uma simples constatação. Não estamos discutindo a eleição, mas sim discutindo a história do Brasil", disse Valdemar.
"Não podemos ter dúvidas sobre o voto, o voto tem que ser seguro. Se isso for uma mancha na nossa democracia, temos que resolver agora. É um problema sério. Não podemos ficar com o fantasma da eleição de 2022, por isso pedimos ao TSE para solucionar isso, decidir a questão. Não é fazer outra eleição", completou.
Já ao ser questionado acerca das pretensões do PL quanto o questionamento do resultado, apenas levando em conta o segundo turno, de que o partido gostaria da homologação de Jair Bolsonaro (PL) como presidente reeleito, Valdemar Costa Neto respondeu (veja vídeo abaixo):
"Nossa intenção é que se cumpra a lei, e a lei é clara: se tiver indício, isso não pode ser considerado... a urna não pode ser considerada", afirmou o presidente nacional do PL.
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