Os índices de positividade para Covid-19 nas mais de 980 unidades da rede mantém tendência de crescimento no Distrito Federal e nas regiões Nordeste e Sul. Na média nacional, no entanto, os índices de positividade caíram dois pontos percentuais, de 44,13% para 41,72%, na última semana (18 a 24 de novembro). O levantamento foi realizado pela Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil e mostrou também aumento da procura em relação aos testes.
A procura por testes RT-PCR para Covid-19, em toda rede, aumentou 33,4% comparando as semanas de 18 a 24 de novembro contra a semana anterior (11 a 17 de novembro). Os maiores aumentos na procura foram registrados na região Nordeste (104%), Sul (92,8%) e DF (76,9&). São Paulo e Rio de Janeiro mantém a alta na procura, porém em menor escala (16,4% e 11,8%, respectivamente).
De acordo com os dados, a região Nordeste alcançou 52,46% de positividade, dois pontos percentuais a mais que a semana anterior. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, por outro lado, apresentaram ligeira queda de 5 pontos percentuais nos índices de positividade, registrando 38,64% (SP) e 42,47% (RJ). Já o Distrito Federal apresentou aumento de 32,6% nos índices de positividade, passando de 25,24% para 33,49 na semana de 18 a 24/11, comparada à semana anterior (11 a 17). A região Sul, por sua vez, registrou aumento de 3 pontos percentuais nos índices de casos positivos, alcançando 40,57%, no mesmo período.
Nova subvariante da Ômicron BQ.1 representava 18% dos casos de Covid-19 no Brasil, em levantamento de outubro. Segundos dados do projeto de sequenciamento genômico do SARS-CoV-2 mantido pela Dasa, o Genov, a nova subvariante da Ômicron, a BQ.1, foi identificada em 18% dos casos positivos analisados pelos pesquisadores. A maior prevalência dos casos (60%) identificada no levantamento foi da subvariante BA.5. As amostras analisadas foram coletadas durante o mês de outubro nas unidades da rede.
Acompanhe o Blog O Povo com a Notícia também nas redes sociais, através do Instagram e Facebook.
Confira na tabela a comparação entre as taxas de positividade para Covid-19 nos últimos 45 dias: