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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

VÍDEO: Marido é visto carregando corpo de professora e mãe da vítima releva encontro com assassino

O ex-lutador profissional de MMA Luis Paulo Lima dos Santos, de 44 anos, foi filmado por uma câmera de segurança entrando no elevador do prédio onde morava com a mulher, a professora Ellida Ferreira, 26, na Zona Leste de São Paulo. Ele carregava um carrinho de supermercado, o mesmo em que, minutos depois, utilizaria para colocar o corpo da esposa morta a tiros no dia 4 de novembro.

O cadáver de Ellida foi encontrado na segunda-feira (7) enrolado em um lençol em um córrego da capital paulista. O ex-lutador confessou ter cometido o feminicídio. A polícia investiga se o crime foi cometido na presença do filho do casal de seis meses e se foi por motivos de ciúmes.

Vídeo:

A mãe da vítima disse em entrevista à TV Globo, na manhã desta sexta (11), que Luis foi até à casa dela, em Campinas, no interior de São Paulo, depois de afirmar que a esposa estava desaparecida desde que resolveu sair de casa para fazer uma visita surpresa à família. Ele teria entregue a arma do crime à sogra e pedido para que ela guardasse. Luzineide afirma que não imaginava que estava guardando o revólver utilizado para assassinar sua filha.

Frieza

"Ele perguntou se podia deixar [o revólver], porque ele andava armado, ele tinha posse de arma. Perguntou se podia deixar o revólver em cima do meu guarda-roupa e eu falei: 'não tem problema nenhum'. Quando voltou, pegou o revólver e colocou na cintura, aí me deu um abraço, todo choroso", disse a mãe de Ellida.

mãe da professora morta pelo marido conta como suspeito agiu
A mãe da vítima diz que recebeu a arma utilizada do crime das mãos do agressor (Reprodução/TV Globo)

"Eu falei ainda assim para ele: 'Se Deus quiser, a minha filha vai aparecer com vida, porque eu creio no Deus que eu sirvo'. Ele falou: 'Sim, mãe, se Deus quiser'', completou Luzineide.

O ex-lutador chegou a ir a uma delegacia denunciar o desaparecimento da esposa e ligar para a rodoviária para checar se a professora teria desembarcado na rodoviária. Durante o tempo em que esteve em Campinas, ele também almoçou com a família da vítima, sem demonstrar qualquer comportamento estranho que levassem os familiares de Ellida a desconfiar do crime.

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