A Colômbia retomou as negociações de paz com a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), em Caracas, após o processo ter sido suspenso em 2019 pelo então presidente Iván Duque.
O ELN é a última guerrilha reconhecida da Colômbia. Fundada em 1964 por sindicalistas e estudantes simpatizantes de Ernesto “Che” Guevara e da revolução cubana, a organização manteve negociações frustradas com os últimos cinco presidentes do país.
Depois da suspensão dos diálogos, o ELN aumentou seu contingente de 1.800 a 2.500 membros, segundo estimativas oficiais, tendo a infraestrutura energética e as transnacionais na Colômbia principais “alvos militares”.
Segundo o Alto Comissário para a Paz do governo colombiano, Iván Danilo Rueda, este primeiro encontro “está nos dando certezas e a profunda convicção de que vamos alcançar o propósito que nos une: ser filhas e filhos de um mesmo país com mudanças e transformações, mudanças subjetivas que nos levarão a superar dinâmicas de morte”.
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